Padres e Irmãs em Abaetetuba - Jubileu de Ouro - Criação da Prelazia de Abaeté do Tocantins
O Antes da Prelazia
Abaixo temos a antiga Praça da Bandeira em Abaetetuba,
JUBILEU DE OURO:
CRIAÇÃO DA PRELAZIA DE ABAETÉ DO TOCANTINS 1
PARTE I:
PARÓQUIAS ANTES DA CRIAÇÃO DA PRELAZIA
ESTA
É UMA HOMENAGEM PELOS 50 ANOS DA INSTALAÇÃO DA PRELAZIA DA ENTÃO ABAETÉ DO
TOCANTINS E A ENORME CONTRIBUIÇÃO ESPIRITUAL E SÓCIO-POLÍTICA QUE O FATO
PROPORCIONOU AO TERRITÓRIO DA PRELAZIA.
ALGUNS NOMES ESTÃO FALTANDO À
LISTA DOS NOMES ELENCADOS, O QUE SERÁ FEITO POSTERIORMENTE.
A TODOS OS
NOSSOS SINCEROS AGRADECIMENTOS.
CRIAÇÃO DA PRELAZIA: 25/11/1961
INTRODUÇÃO
Poucos
abaetetubenses estão se dando conta de um fato mais que importante para
Abaetetuba e região, acontecimento esse que trouxe grandes benefícios a
tantas pessoas espalhadas em tantas localidades dos municípios
beneficiados por suas obras e ações e que agora vai completar 50 anos.
Trata-se da instalação da antiga PRELAZIA DE ABAETÉ DO TOCANTINS e a
chegada dos primeiros PADRES XAVERIANOS em terras dos municípios que
compunham a antiga Prelazia. E, faltando pouco mais de 1 mês para o
JUBILEU DE OURO da instalação da Prelazia, que foi criada em 25/11/1961,
queremos homenagear esse fato, fazendo um pequeno apanhado da vida,
obras e realizações de tantas pessoas que estiveram atuando nas
paróquias e suas centenas de comunidades, espalhadas pelo território da
antiga Prelazia e atual Diocese de Abaetetuba. E faremos também um
pequeno apanhado histórico de cada paróquia, antes da criação da
Prelazia de Abaeté do Tocantins. Enfatizaremos a presença dos xaverianos
em Abaetetuba e demais municípios como fator essencial no
desenvolvimento espiritual, material, econômico, educacional e
sócio-político, através de suas obras:Catequese, pastoral, fatos e
ações, construção de igrejas, escolas, seminários, centros de saúde,
maternidades, centros comunitários, centros profissionalizantes, centro
de recuperação, centros de formação, de conscientização cristã através
das comunidades eclesiais, encontros de formação, de Assembléias Paroquiais e Assembléia do Povo de Deus, conscientização espiritual e
sócio-política e com o aparecimento de variados números de vocações,
inúmeros líderes comunitários, devidamente esclarecidos das lutas do povo
e seus verdadeiros direitos, criação de grupos de jovens, de casais,
grupos sociais, grupos de liturgias, de catequese e pastorais em todos os
níveis e a criação de grupos e movimentos católicos, de revistas,
rádios, TV e até bairros inteiros. Enfim, a presença dos xaverianos e dos
demais padres, irmãos, irmãs na caminhada de quase 50 anos da criação da
PRELAZIA DE ABAETÉ DO TOCANTINS, fizeram mais por Abaetetuba e demais
municípios da atual Diocese, que todos os governantes que por aqui
passaram em todos os tempos.
Vide algumas ações abaixo.
O
presente esboço histórico parte dos dados colhidos do Anuário da
Diocese de Abaetetuba de 2004, editado em 05/2004, já com a presença do
Bispo D. Flávio Giovenale e acrescido de outros dados, que são frutos de
pesquisas feitas pelo autor do Blog, a partir das antigas paróquias, de
Abaeté e das demais, no decorrer dos quase 300 anos da história e
memória do cristianismo em Abaeté, e dos quase 50 anos da instalação da
Diocese de Abaeté do Tocantins, atual Diocese de Abaetetuba.
A PARÓQUIA DE ABAETÉ ANTES DA PRESENÇA DOS PADRES XAVERIANOS
CRIAÇÃO DO BISPADO DO PARÁ
Em
4/3/1719 o Sumo Pontífice Clemente XI, pela Bula “Copiosus in
Misericordia, criou o Bispado do Pará, com sede na Comarca da Capital,
Santa Maria de Belém. Todas as demais paróquias do Grão-Pará passaram a
fazer parte da Diocese do Pará. E como a catequese fazia parte da
política da Coroa Portuguesa, inicialmente chegaram ao Pará os padres
missionários que instalaram suas missões por todo o terriório da
Capitania do Grão-Pará e posteriormente, Província do Pará. Porém, pela
escassez de missionários ou padres, muitas freguesias e vilas ficavam
anos sem a presença de seus “parochos”. Abaeté e municípios vizinhos
foram agraciados nesse sentido, pois foram muitos os padres que por aqui
estiveram desde os tempos coloniais até a presente data. Vide abaixo os
missionários e padres que estiveram em terras da Prelazia, atual
Diocese de Abaetetuba.
LOCALIDADES DA FUTURA PRELAZIA DE ABAETÉ DO TOCANTINS VISITADAS PELOS MISSIONÁRIOS E PADRES DO CLERO DE SANTA MARIA DE BELÉM
As
terras do Baixo Tocantins tiveram a presença dos antigos missionários
franciscanos (padres capuchos) e jesuítas e outras ordens como
carmelitas e mercedários, que por aqui criaram várias missões e
aldeamentos indígenas. Como a religião católica fazia parte da política
de colonização da Coroa Portuguesa e, posteriormente, do Império
Brasileiro, grande parte dessas antigas povoações e aldeamentos
missionários foram transformadas em freguesias, cujos “párochos”
desempenhavam importantes funções no meio social dessas freguesias, como
foi o caso da educação, cujos professores provinham do antigo clero.
Assim os povoados criados pelos missionários, foram:
• Nossa Senhora da Conceição de Abaeté,
• Sant’Anna de Bujaru,
• São José de Acará,
• Divino Espírito Santo do Moju,
• São Francisco Xavier de Barcarena
• Nossa Senhora da Conceição de Abaeté,
• Sant’Anna de Bujaru,
• São José de Acará,
• Divino Espírito Santo do Moju,
• São Francisco Xavier de Barcarena
•
E muitas outras localidades, que são elevadas à condição de freguesias
em 1758 pelo Bispo D. Bulhões, e todas essas paróquias são diretamente
vinculadas à Comarca (Paróquia) da Capital, Santa Maria de Belém e essas
freguesias passaram a ter a presença de um “párocho”. Grandes vultos do
clero da Capital estiveram exercendo a função de “parochos” nas
freguesias que viriam compor a futura Prelazia de Abaeté do Tocantins.
Vide abaixo.
De 1636 a 1794, a região teve a presença:
• Dos missionários franciscanos (padres capuchos),
• Dos jesuítas,
• Dos carmelitas e mercedários
• Dos jesuítas,
• Dos carmelitas e mercedários
Localidades da presença desses missionários:
Na zona de BARCARENA:
• Gibirié (Vila São Francisco)
• Mortigura (Conde)
• Carnapijó
• Arapari
• Mortigura (Conde)
• Carnapijó
• Arapari
Na zona de ABAETÉ:
• Sumahuma (Beja)
Na zona de MOJU:
• Cabresto,
• Caeté,
• Moju,
• Cayrari
• Caeté,
• Moju,
• Cayrari
Na zona do ACARÁ:
• Ibirajuba
• Guarapiranga
• Guarapiranga
Na zona de BUJARU:
• Engenhoca,
• Mocajuba,
• Curuçambaba
• Mocajuba,
• Curuçambaba
De 1849 a 1961 novos missionários na zona de futura Prelazia de Abaeté:
• Agostinianos
• Capuchinhos
• Jesuítas
• Lazaristas
• Missionários do Preciosíssimo Sangue
• Agostinianos
• Capuchinhos
• Jesuítas
• Lazaristas
• Missionários do Preciosíssimo Sangue
Esses missionários ajudaram o clero de Belém, a catequizar os "gentios e cuidar das “parochias”.
Além
dos padres capuchos, dos padres jesuítas e padres do clero de Belém, por
nós elencados em "Religião, Igreja e Vultos de Abaeté", (vide abaixo) onde publicamos a lista seguir, extraída de antigos escritos da Igreja
Católica local, que fala da presença de padres no território da futura "Prelazia de Abaeté":
SACERDOTES NATURIAS DOS TERRITÓRIOS DA FUTURA PRELAZIA DE ABAETÉ DO TOCANTINS E SEUS BISPOS ORDENADORES
• JOÃO BATISTA GONÇALVES CAMPOS, natural de Acará, ordenado no dia 06/06/1805 pelo Bispo D. MANOEL DE ALMEIDA CARVALHO;
•
ALEXANDREl JUSTINIANO GONÇALVES, natural de Moju, ordenado na primeira
década dos anos de 1800 pelo Bispo D. Manoel de Almeida de Carvalho;
• JOÃO ANTONIO DE SOUZ E SILVA, natural do Moju, ordenado no dia 13/10/1828 pelo Bispo D. Romualdo de Souza Coelho;
• FRANCISCO DA SILVA CRAVO, natural de Barcarena, ordenado no dia 14/03/1829, pelo Bispo D. Romualdo de Souza Coelho;
• JOSÉ MARIA DO VALE, natural de Abaeté, ordenado no dia 11/05/1834, pelo Bispo D. Romualdo de Souza Coelho. Abaeté.
•
JOÃO DIOGO CLEMENTEl MALCHER, natural do Acará, ordenado na metade do
Século 19, pelo Bispo D. José Afonso de Moraes Torres. Esse padre
participou ativamente dos movimentos políticos da Revolta da Cabanagem, na Província do Pará, movimento que se iniciou a partir dos anos 1831.
• JOSÉ SERAPIÃO RIBEIRO, natural de Moju, ordenado no ano de 1854 pelo Bispo D. José Afonso de Morais Torres;
•
ESTEVÃO COSTA TEIXEIRA, natural da localidade Cairari, Moju, ordenado
no dia 15/05/1883 pelo Bispo D. Antonio de Macedo Costa. Em 1913 o Cônego
E. Teixeira tornou-se o vigário da Paróquia de Abaeté, no tempo do
Intendente Municipal Domingos de Carvalho (período de 1913 a 1915). O
Padre E. Costa Teixeira ficou por estas terras até 1916.
PADRES
NÃO NATURAIS DAS TERRAS DA FUTURA PRELAZIA DE ABAETÉ DO TOCANTINS,
VINDOS DE BELÉM, QUE TRABALHARAM NO TERRITÓRIO DA PRELAZIA, ANTES DE
1961
• D. MILLTON CORREA PEREIRA.
• Padre CARLOS BORROMEU EBNER, CPPS. Este padre foi quem escreveu a relação dos padres que trabalharam na Paróquia de Abaeté, desde o tempo que o local ainda era freguesia.
• PADRE CONSTANT TRIBUT SJ
• PADRE EMILIO MARTINS
• Monsenhor JOSÉ MARIA DO LAGO
• Monsenhor CÔNEGO MIGUIUEL INÁCIO DA SILVA
• Cônego JOSÉ CUPERTINO CONTENTE
• Cônego FRANCISCO CHAGAS DA COSTA. Vide Padre Chagas em Abaeté.
• Padre ROMEU PIRES BORGES.
• Padre CARLOS BORROMEU EBNER, CPPS. Este padre foi quem escreveu a relação dos padres que trabalharam na Paróquia de Abaeté, desde o tempo que o local ainda era freguesia.
• PADRE CONSTANT TRIBUT SJ
• PADRE EMILIO MARTINS
• Monsenhor JOSÉ MARIA DO LAGO
• Monsenhor CÔNEGO MIGUIUEL INÁCIO DA SILVA
• Cônego JOSÉ CUPERTINO CONTENTE
• Cônego FRANCISCO CHAGAS DA COSTA. Vide Padre Chagas em Abaeté.
• Padre ROMEU PIRES BORGES.
•
Padre Frei JOÃO FRANCISCO, capuchinho que, de Belém, ia regularmente
para Bujaru. Foi um verdadeiro apóstolo e o povo sempre se lembrará dele
e ele trabalhou muito para organizar a assistência social naquele
município, chegando a redigir um estatuto dando vida jurídica à
assistência social.
• Padre JOSÉ LEITE SAMPAIO (Vide padre Leite em Abaeté).
Padres Capuchinhos. (Vide Padres Capuchinhos em Abaeté).
Padres Capuchinhos. (Vide Padres Capuchinhos em Abaeté).
Um
dos motivos para a vinda dos padres da Diocese de Belém para atuar nas
antigas freguesias do Pará, foi a expulsão dos padres jesuítas do
território da Província, fato que aconteceu em 1791, expulsão essa que
foi causa de grande decadência na catequese, economia, estudos escolar e outros aspectos
da vida da antiga colônia e posterior Província do Pará.
ALGUNS PADRES DA DIOCESE DE BELÉM QUE ESTIVERAM EM ABAETÉ E REGIÃO
• 1821-1842: Padre JACOB CORDEIRO DE MIRANDA.
• 1842: Cônego JERÔNIMO ROBERTO DA COSTA PIMENTEL (Padre Pimentel), notável também pela sua atuação política e educacional.
• 1851-1859: Padre Coadjutor ANTONIO FRANCISCO PEREIRA MATOS
• 1859-1871: Nogéo JOSÉ ELIZIÁRIO MARQUES
• 1871: Padre HERMENEGILDO DOMICIANO CARDOSO PERDIGÃO.
• 1842: Cônego JERÔNIMO ROBERTO DA COSTA PIMENTEL (Padre Pimentel), notável também pela sua atuação política e educacional.
• 1851-1859: Padre Coadjutor ANTONIO FRANCISCO PEREIRA MATOS
• 1859-1871: Nogéo JOSÉ ELIZIÁRIO MARQUES
• 1871: Padre HERMENEGILDO DOMICIANO CARDOSO PERDIGÃO.
•
1871-1880: Cônego ANTONIO JOSÉ BENTES, como 1º pároco de Abaeté, quando
do descolamento da Freguesia de Nossa S. da Conceição de Abaeté, da
Freguesia de São Miguel de Beja, em 1879. O Cônego Antônio José Bentes
veio para substituir o Padre José Eliziário Margoroso.
• 1873: Vigário interino, Frei JOÃO DA SANTA CRUZ, pouco tempo permanecendo em Abaeté.
• 1879: Cônego JOÃO MUNIZ
• 1880: Padre ANTONIO NICOLAU VALENTINO
• 1880: Padre FELIZIÁRIO DIAS DE ABREU
• 1879: Cônego JOÃO MUNIZ
• 1880: Padre ANTONIO NICOLAU VALENTINO
• 1880: Padre FELIZIÁRIO DIAS DE ABREU
• 1882-1888: Padre THEODORO GABRIEL THAMBI, padre secular de notável atuação na instrução pública do Pará.
•
1888-1899: Padre FRANCISCO MANOEL PIMENTEL/Padre Pimentel, que veio
para substituir o Padre Teodoro, que ficcou em Abaeté até o ano de 1913.
De 1897 a 1899 foi intendente Municipal de Abaeté. O Padre Pimentel
nasceu em terras de Barcarena e veio para a o povoado de Beja. Era um
padre muito ativo e participativo na vida da sociedade, muito
trabalhador, professor, pároco, político, intendente e vogal. Esteve
presente na cerimônia de elevação da Vila de Abaeté à condição de cidade
em 15/08/1895.
•
1907-1913: Cônego RAIMUNDO ULISSES DE PENAFORT, padre de notável
cultura humanística, grande intelectual e estudioso da causa indígena,
autor de vários livros. O Cônego Ulisses de Pennafort serviu em várias
paróquias do interior. Quando era vigário do município de Cintra, fez
campanha em 28/05/1897, para que o antigo nome indígena Maracanã,
voltasse a ser o nome da cidade e foi o que aconteceu.
• 1913-1916: E. COSTA TEIXEIRA
• 1916: Cônego RICARDO FELLIPE DA ROCHA, junto com o Frei Teobaldo.
• 1916: Frei THEOBALDO, capuchinho de Belém.
• 1916: Cônego RICARDO FELLIPE DA ROCHA, junto com o Frei Teobaldo.
• 1916: Frei THEOBALDO, capuchinho de Belém.
• 1917: Padre BERNARDINO FERREIRA ANTERO e Padre LUIZ VARELLA. O padre Bernardino ficou pouco tempo em Abaeté.
•
1917-1932: Padre LUIZ VARELLA/Padre Luiz de França do Amaral Varella,
de origem nordestina e de atuação notável em Abaeté e outros lugares, na
fundação de entidades culturais e esportivas. Vide Padre Luiz Varella.
Em Abaeté fundou escolas, banda musical, grupo de escoteiro, clube de futebol e
se envolveu em muitas atividades sociais.
•
1932-: Padre IGNÁCIO MAGALHÃES, que foi vítima de espancamento em
Abaeté, fato que levou o Arcebispo D. Antônio Lustosa a interditar a
Paróquia de Nossa Senhora da Conceição por alguns anos, e que fez com que os
padres de Belém só viessem à Abaeté em missões específicas e passageiras.
PADRES QUE ESTIVERAM EM ABAETÉ NO PERÍODO DE INTERDIÇÃO DA PARÓQUIA
• 1936: Padre EURICO FRANK, missão específica.
• 1937: Padre Menezes (Padre JOSÉ CARVALHO DE MENEZES), em missão específica.
• 1937: Padre Menezes (Padre JOSÉ CARVALHO DE MENEZES), em missão específica.
•
1937: Padre JOÃO VAN BRUN, em missão específica e foi ele quem celebrou
a 1ª missa na nova Igreja Matriz de Nossa S. da Conceição.
• 1938: Padre LUIZ GUSSENHOVER, em missão específica, que passou a paróquia para a congregação dos padres capuchinhos em 1939.
Abaixo temos o interior da Igreja Matriz de Abaeté,
com as imagens dos Santos da devoção popular dos antigos
abaeteenses.
Parte lateral da antiga Igreja Matriz de Nossa S. da Conceição
repleta de imagens dos santos da Devoção Popular em
Abaetetuba, antes da chegada dos atuais Padres
Xaverianos, estes chegados em 1961.

Abaixo temos o interior da Igreja Matriz de Abaeté,
com as imagens dos Santos da devoção popular dos antigos
abaeteenses.
Parte lateral da antiga Igreja Matriz de Nossa S. da Conceição
repleta de imagens dos santos da Devoção Popular em
Abaetetuba, antes da chegada dos atuais Padres
Xaverianos, estes chegados em 1961.

PADRES CAPUCHINHOS EM ABAETÉ E REGIÃO
Algumas Considerações
A
Paróquia de Abaeté, após o triste episódio do espancamento do Padre
Magalhães/Padre Ignácio Ramos de Magalhães em 1936, a partir do ano de
1937, começa a ser assistida pelos padres da Arquidiocese de Belém e,
posteriormente, e extraoficialmente, pelos padres capuchinhos. Os
capuchinhos visitavam periodicamente a Paróquia, atuando na cidade e nas
“desobrigas” pelas capelas do interior do município. Porém foi somente
no ano de 1947 que aconteceu a abertura fixa da “Residência” dos Padres
Capuchinhos em Abaeté, confiada a eles “AD NUTUM S. SEDIS”. Seus
objetivos no Norte do Brasil eram: “encarnar o Carisma Franciscano da
pobreza, a colaboração ao Clero Diocesano disperso em vastas paróquias”.
E fazia também parte da vida e da atuação dos padres capuchinhos as
seguintes atividades:
• Criação de escolas primárias,
• Criação escolas de ofícios,
• Criação de colégios,
• Criação de tipografias,
• Criação de círculos operários católicos,
• Construção de igrejas,
• Construção de estradas,
• Plantar cruzeiros (Abaeté teve vários),
• Ensinar catecismo,
• Divulgar orações e cantos corais.
• Criação escolas de ofícios,
• Criação de colégios,
• Criação de tipografias,
• Criação de círculos operários católicos,
• Construção de igrejas,
• Construção de estradas,
• Plantar cruzeiros (Abaeté teve vários),
• Ensinar catecismo,
• Divulgar orações e cantos corais.
Características peculiares dos Padres Capuchinhos:
• As sandálias de couros,
• As barbas longas,
• A rústica indumentária de cor marrom,
• A coragem missionária sem conforto, daí a expressão, “Os Santos Missionários”.
• As sandálias de couros,
• As barbas longas,
• A rústica indumentária de cor marrom,
• A coragem missionária sem conforto, daí a expressão, “Os Santos Missionários”.
Muitas dessas ações foram desenvolvidas em Abaeté.
ALGUNS PADRES CAPUCHINHOS QUE ESTIVERAM EM ABAETÉ
Abaixo temos o padre capuchinho, Frei JOSÉ MARIA DE MANAUS,
responsável pela vinda das Irmãs Missionárias Capuchinhas para
Abaeté e que selou a paz com a Banda Carlos Gomes que estava
impedida de tocar nas festas de N. S. da Conceição e demais festas
religiosas do município.
Abaixo temos o Frei Capuchinho José Maria de Manaus, ele
que foi o responsável pela vinda das Irmãs Missionárias
Capuchinhas, que chegaram para ajudar na catequese da
antiga Paróquia de Abaetetuba e na instalação de uma
escola ginasial na cidade. Foi com esse vigário que a tradicional
Banda Carlos Gomes fez a devida paz para que a banda voltasse
a tocar nas festas religiosas do município, década de 1930.
Abaixo temos o padre capuchinho, Frei JOSÉ MARIA DE MANAUS,
responsável pela vinda das Irmãs Missionárias Capuchinhas para
Abaeté e que selou a paz com a Banda Carlos Gomes que estava
impedida de tocar nas festas de N. S. da Conceição e demais festas
religiosas do município.
Abaixo temos o Frei Capuchinho José Maria de Manaus, ele
que foi o responsável pela vinda das Irmãs Missionárias
Capuchinhas, que chegaram para ajudar na catequese da
antiga Paróquia de Abaetetuba e na instalação de uma
escola ginasial na cidade. Foi com esse vigário que a tradicional
Banda Carlos Gomes fez a devida paz para que a banda voltasse
a tocar nas festas religiosas do município, década de 1930.

• 1938: Frei GABRIEL, capuchinho que recebe a Paróquia de Abaeté, depois do Interdito da Igreja Matriz de Abaeté fechada para os cultos.
Alguns padres vinham de Belém ou outros lugares por tempo curto e missão específica.
• 1939: Frei Anastácio Maria das Porteiras, capuchinho.
• Frei Paulino (Frei Paulino Sellere),
• Frei José Maria de Manaus, que trouxe as Irmãs Terceiras Capuchinhas à Abaeté em 1953.
• Frei Arcádio (Frei Arcádio M. de Cerete Alto).
• Frei Camilo Maia
• 1939: Frei Anastácio Maria das Porteiras, capuchinho.
• Frei Paulino (Frei Paulino Sellere),
• Frei José Maria de Manaus, que trouxe as Irmãs Terceiras Capuchinhas à Abaeté em 1953.
• Frei Arcádio (Frei Arcádio M. de Cerete Alto).
• Frei Camilo Maia
•
Frei Hermes, que veio junto com o frei José Maria de Manaus. O frei
Hermes construiu o monumento ao Cristo Crucificado na Praça Matriz de
Nossa S. da Conceição.
Com
a saída inesperada dos padres capuchinhos de Abaeté, a Paróquia passou a
receber novamente os padres da Arquidiocese de Belém. Esses padres que
vieram suceder aos capuchinhos foram o Padre Chagas (Padre Francisco
Chagas da Costa) e o Padre Leite (Padre José Leite Sampaio).
Abaixo temos o Padre Chagas e alguns meninos de Abaeté.
Esse vigário da Paróquia de Abaetetuba ficou sozinho por
alguns anos, tendo que tomar conta de um povo inteiro de
católicos, da cidade e interior do município e alguns municípios
vizinhos.
Esse vigário da Paróquia de Abaetetuba ficou sozinho por
alguns anos, tendo que tomar conta de um povo inteiro de
católicos, da cidade e interior do município e alguns municípios
vizinhos.
•
PADRE CHAGAS/Padre Francisco das Chagas da Costa que, praticamente
sozinho, assume as atividades paroquiais na cidade e no interior do
município. Devido o enorme desgaste que essas atividades proporcionavam,
o Pe. Chagas recebe a ajuda de outro padre, o Padre Leite/José Leite
Sampaio, para ajudar nas inúmeras tarefas da Igreja e que passa pouco
tempo na Paróquia.
•
PADRE LEITE/Pe. José Leite Sampaio, que Recebeu Homenagens Especiais da
Turma de Humanistas do Ginásio N. S. dos Anos, ano de 1960, junto com:
Madre Josefa Maria de Aquiraz, Madre Ângela Maria de Mulungu, Prof.
Francisco Leite Lopes, Sr. Joaquim Mendes Contente, Sr. Dionísio
Edmilson Lobato, Sr. Hildo Tavares Carvalho e Sr. Edir Cardoso Paes.
IRMÃS CAPUCHINHAS NA PRELAZIA E DIOCESE DE ABAETETUBA
As
Irmãs Franciscanas pertencentes a Ordem das Filhas de São Francisco de
Assis, cujo fundador das Irmãs Missionárias Capuchinhas foi o Frei João
Pedro de Sexto São João, nascido em 1868 e que fez o noviciado em 1884 e
a Profissão em 1885 e a Ordenação sacerdotal em em 1891. Esse frei
chegou ao Brasil em 1894 e faleceu em 1913. As Irmãs Capuchinhas,
fundadas por inspiração desse frei, também vieram participar do
desenvolvimento espiritual, educacional, e catequético de tantos
abaeteenses, trazidas que foram pelos seus congêneres da Ordem de São
Francisco de Assis, os Padres Capuchinhos. Foi uma revolução na educação
de Abaeté a presença dessas religiosas franciscanas nesses antigos
tempos em que formaram tantas pessoas para a atuação na Igreja
(catequistas, nos nos atos religiosos) e nos diversos segmentos da da Igreja e
sociedade de então (professoras, diretoras, funcionárias, grupos de
jovens, religiosas, etc).
Logo ao chegar em Abaeté, em 1953, as Irmãs Capuchinhas
trataram de fundar uma escola ginasial, logo acrescida do
Curso Normal
Abaixo temos a formatura de uma das primeiras turmas de
professoras normalistas. As primeiras Irmãs Capuchinhas e
suas alunas, muito ajudaram na antiga Catequese na Paróquia
de Abaetetuba, no tempo dos Padres Capuchinhos e muito
ajudaram na formação dessas alunas nos aspectos humanísticos
e cristãos.
suas alunas, muito ajudaram na antiga Catequese na Paróquia
de Abaetetuba, no tempo dos Padres Capuchinhos e muito
ajudaram na formação dessas alunas nos aspectos humanísticos
e cristãos.
Exortações do fundador das Irmãs Missionárias Capuchinhas:
Diletas filhas:
Diletas filhas:
• Reine entre todas a Santa Pobreza, como tanto recomendaram Clara de Assis e Verônica Juliani.
• Pratiquem com zelo e suma perfeição a Caridade Fraterna,
• Seja a Humildade o apanágio das Filhas de São Francisco.
• Quanto à Obediência, sejam simples e iluminadas, segundo a Regra e Constituições.
• Pratiquem com zelo e suma perfeição a Caridade Fraterna,
• Seja a Humildade o apanágio das Filhas de São Francisco.
• Quanto à Obediência, sejam simples e iluminadas, segundo a Regra e Constituições.
Sobre a Educação:
•
Num clima de amor, compreensão e estímulo, a Educadora descobre a
riqueza de cada jovem, favorece o seu desenvolvimento, preparando-a às
exigências de sua missão.
• Uma vida interior profunda é o segredo da fecundidade desta sublime tarefa de educar.
•
As Filhas de São Francisco devem ser simples como as pombas,
desprendidas como as florinhas do campo, alegre como as cotovias. Com
esse trio maravilhoso de virtudes, a missionária capuchinha faz de sua
vida um Poema: o Poema da Seráfica Alegria.
As
irmãs capuchinhas chegaram à Abaeté com o intuito de instalar uma
escola e trabalhar na catequização do povo, ajudando os seus confrades
padres franciscanos. Elas realmente assim fizeram e levaram as primeiras
alunas da escola a trabalhar intensamente na ajuda catequética aos
padres capuchinhos e na ajuda ao Padre Chagas e Padre Leite, e com esse
trabalho fizeram despontar inúmeras vocações à vida religiosa em Abaeté.
AS PRIMEIRAS IRMÃS CAPUCHINHAS A CHEGAR A ABAETÉ
• IRMÃ OTÁVIA MARIA
• IRMÃ ANTONIA MARIA
• IRMÃ ZITA MARIA
• IRMÃ IEDA MARIA
• IRMÃ STELLA MARIA
• IRMÃ NAZARÉ MARIA
• IRMÃ ANTONIA MARIA
• IRMÃ ZITA MARIA
• IRMÃ IEDA MARIA
• IRMÃ STELLA MARIA
• IRMÃ NAZARÉ MARIA
ALGUMAS IRMÃS CAPUCHINHAS QUE CHEGARAM APÓS AS PIONEIRAS
• IRMÃ DANIELA/Irmã Daniela Maria, que chegou a exercer a direção da escola INSA, anos de 1989, 1990, 1991.
As Irmãs Capuchinhas foram essenciais na formação de
muitos joven na década de 1950 e décadas posteriores, tendo
algumas dessas irmãs atuado a vida religiosa inteira, como foi
o caso da saudosa Irmã Eufrásia (foto abaixo), que foi porteira da Escola
INSA e que também exerceu outras funções nos campos educacionais
e catequéticos.
As Irmãs Capuchinhas foram essenciais na formação de
muitos joven na década de 1950 e décadas posteriores, tendo
algumas dessas irmãs atuado a vida religiosa inteira, como foi
o caso da saudosa Irmã Eufrásia (foto abaixo), que foi porteira da Escola
INSA e que também exerceu outras funções nos campos educacionais
e catequéticos.

•
IRMÃ EUFRÁSIA/Irmã Eufrásia Maria, que se tornou um patrimônio do povo
católico de Abaetetuba. Desde que veio para Abaeté, aqui ficou,
trabalhou incansavelmente na sua Escola INSA, e junto ao povo católico,
especialmente dos pobres, a quem dava assistência. Aqui envelheceu e
morreu em avançada idade. Sua assistência aos pobres era contínua, mesma
em avançada idade. Sempre ocupou a função de porteira da Escola INSA.
• IRMÃ HERÁCLIA
• IRMÃ PAZ
• IRMÃ SERAPHIA
• IRMÃ HERÁCLIA
• IRMÃ PAZ
• IRMÃ SERAPHIA
• IRMÃ ÂNGELA MARIA/Irmã Ângela Maria de Mulungu, que foi por muitos anos diretora da escola INSA.
• IRMÃ EULÁLIA/Irmã Eulália Maria de São Felipe, que foi Homenageada Postumamente das Professorandas e Catequistas, ano de 1962, do Instituto Nossa S. dos Anjos, em Abaeté do Tocantins.
• IRMÃ LIBERATA, em 1982.
• IRMÃ NEVES/Irmã Maria da Neves França, que era coordenadora do Curso Pré-Escolar do Instituto Nossa S. dos Anjos, conforme documento datado de 01/12/1996, tendo como diretora a Irmã Eurica Sena Rodrigues.
• IRMÃ CARMOSINA/Irmã Carmosina Maria de Maranguape, que chegou a Abaeté em 1960, tendo angariado a simpatia de todo o povo de Abaetetuba, e que foi Homenageada de Honra da Turma de Humanistas, ano de 1960, do antigo Ginásio Nossa S. dos Anjos. Foi, também, uma das Homenageadas Especiais da Turma de Professorandas, ano de 1960, do Instituto Nossa S. dos Anjos e trabalhava ativamente com a juventude em geral de Abaeté. Era muito querida pelos seus alunos e catequizandos de Abaeté.
• IRMÃ JANICE/Irmã Terezinha Janice Messias Araujo.
• IIRMÃ TELMA
• IRMÃ UTÍLIA/Irmã Utília Maria Castilho, que foi diretora do INSA por vários anos, citado em 1988.
• IRMÃ EULÁLIA/Irmã Eulália Maria de São Felipe, que foi Homenageada Postumamente das Professorandas e Catequistas, ano de 1962, do Instituto Nossa S. dos Anjos, em Abaeté do Tocantins.
• IRMÃ LIBERATA, em 1982.
• IRMÃ NEVES/Irmã Maria da Neves França, que era coordenadora do Curso Pré-Escolar do Instituto Nossa S. dos Anjos, conforme documento datado de 01/12/1996, tendo como diretora a Irmã Eurica Sena Rodrigues.
• IRMÃ CARMOSINA/Irmã Carmosina Maria de Maranguape, que chegou a Abaeté em 1960, tendo angariado a simpatia de todo o povo de Abaetetuba, e que foi Homenageada de Honra da Turma de Humanistas, ano de 1960, do antigo Ginásio Nossa S. dos Anjos. Foi, também, uma das Homenageadas Especiais da Turma de Professorandas, ano de 1960, do Instituto Nossa S. dos Anjos e trabalhava ativamente com a juventude em geral de Abaeté. Era muito querida pelos seus alunos e catequizandos de Abaeté.
• IRMÃ JANICE/Irmã Terezinha Janice Messias Araujo.
• IIRMÃ TELMA
• IRMÃ UTÍLIA/Irmã Utília Maria Castilho, que foi diretora do INSA por vários anos, citado em 1988.
• IRMÃ CARMELITA
• MADRE ODÍLIA
• IRMÃ LUIZA
• MADRE ODÍLIA
• IRMÃ LUIZA
IRMÃS CAPUCHINHAS EM 2004 (Anuário Diocessano de 2004):
• Irmã Eurica Sena Rodrigues, nascida a 3/10/1946, 1ª profissão em 2/2/1978
• Irmã Luisa Cristina Galvão Araujo, 1ª profissão em 2/21995
• Irmã Cireny da Silva Batista, nascida a 26/08/1972, 1ª profissão em 12/02/2000.
• Irm]ã Maria Gilci-Mara Oliveira de Carvalho, nascida em 25/01/1981, 1ª profissão em 23/1/2004.
• Irmã Luisa Cristina Galvão Araujo, 1ª profissão em 2/21995
• Irmã Cireny da Silva Batista, nascida a 26/08/1972, 1ª profissão em 12/02/2000.
• Irm]ã Maria Gilci-Mara Oliveira de Carvalho, nascida em 25/01/1981, 1ª profissão em 23/1/2004.
IRMÃS CAPUCHINHAS EM 2010:
• Irmã Vanda Freitas Monteiro,
• Irmã Eurica Sena Rodrigues,
• Irmã Maria Gilce-Mara Carvalho
• Irmã Naudirene dos Santos Rocha.
• Irmã Eurica Sena Rodrigues,
• Irmã Maria Gilce-Mara Carvalho
• Irmã Naudirene dos Santos Rocha.
IRMÃS CAPUCHINHAS NATURAIS DE ABAETETUBA:
Pelo
exemplo de desprendimento das Missionárias Capuchinhas, algumas jovens
de Abaetetuba optaram pela vida religiosa, escolhendo a Ordem das
Capuchinhas para o seu noviciado:
• Luiza Guimarães.
•
Guimarina Rodrigues. Luiza e Guimarina embarcaram juntas para o
noviciado de irmãs capuchinhas. Aconteceu uma homenagem de despedida e
uma das oradoras foi a Profa. Carmem Cardoso Ferreira, todas atuantes na
JEC-Juventude Estudantil Católica. Vide Professora Carmem Cardoso
Ferreira em Biografias.
• Dulce Guimarães
• Verônica Ferreira
• Margarida Costa, filha de Jucá e Dolores Costa.
• Ana Letícia
• Raquel Ribera, filha de Nestor Ribera.
• Margarida Maués
• Maria das Graças Santos
• Eurica Sena Rodrigues, que atualmente é diretora da escola INSA.
• Irmã Maria Raimunda Ferreira Santos.
• Irmã Dulcinda.
O Blog se coloca à disposição para possíveis incorreções e acréscimos dos visitantes.
• Verônica Ferreira
• Margarida Costa, filha de Jucá e Dolores Costa.
• Ana Letícia
• Raquel Ribera, filha de Nestor Ribera.
• Margarida Maués
• Maria das Graças Santos
• Eurica Sena Rodrigues, que atualmente é diretora da escola INSA.
• Irmã Maria Raimunda Ferreira Santos.
• Irmã Dulcinda.
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Blog do Ademir Rocha, de Abaetetuba/PA, em 22.102016.
segunda-feira, 15 de janeiro de 2018
Ray Cardoso - Ambientalismo, Artes e Espiritualidade em Ação
Ray Cardoso - Ambientalismo, Artes e Espiritualidade em Ação
RAIMUNDO RODRIGUES CARDOSO
Experiências de Raimundo Rodrigues Cardoso em publicações
dos professores Miguel Caripuna (Sociologia) e Ademir Rocha
(Ciências Biológicas)
Rai Cardoso - Espiritualidade, Ambientalismo e Artes Plásticas
Vide fotos das Ações Educativas Ambientais do Movimento
Ecológico, do qual Rai Cardoso foi presidente por muitos anos das
Décadas de 1980, 1990 e 2000.
Nas fotos acima e abaixo estão algumas obras
e atividades do artista Rai Cardoso
Artesanato de Miriti
Acima a índia Yara, das Lendas Amazônicas
Recentemente, em 2017, visitamos nosso velho amigo de tantas lutas e em variados segmentos da sociedade abaetetubense, RAIMUNDO RODRIGUES CARDOSO/RayCardoso, junto com tantos outros amigos, que também militaram conosco em causas sociais, educacionais, culturais, políticas, ambientais, humanitárias, cristãs e outras lutas (inclusive com o saudoso membro do MECA, Ari Lobato, de agradável recordação e já falecido, do qual estamos colhendo dados para uma futura publicação, lutas em favor da promoção do homem e da sociedade abaetetubense e da região).
E ontem (11/01/2018) recebemos a agradável visita do Ray Cardoso, que veio nos avisar do encontro da Comunidade Focolares de Abaetetuba (Ray Cardoso é o mais antigo membro do Movimento dos Focolares em Abaetetuba/PA, com 49 anos como membro desse Movimento), e que veio nos pedir o favor de preparar um resumo de suas atividades como membro da Igreja, do Focolares, artista e ainda defensor das causas do Meio Ambiente. Recentemente, nos fins do ano de 2017, pelo seu profundo conhecimento dos aspectos do Meio Ambiente, ele foi, novamente, chamado para fazer parte da Secretaria do Meio Ambiente de Abaetetuba/SEMEIA, devido o seu enorme cabedal de conhecimentos e ações ambientais, facilidades de articulação, e ajudas em outras ações a favor de projetos ambientais de terceiros, que beneficiaram diferentes segmentos sociais e localidades de Abaetetuba e sua região. Antes, Ray Cardoso exerceu o cargo de Secretário da pasta do Meio Ambiente e, posteriormente, com a mudança de governo, passou a outro nível na mesma secretaria em Abaetetuba/PA.
Abaixo temos o grande paneiro aqui chamado "aturá"
usado antigamente no transporte dos produtos de roçados das
colônias de Abaetetuba/PA para a cidade.
Foto de Clóvis Figueiredo
RAIMUNDO RODRIGUES CARDOSO/Rai Cardoso, nasceu em 06/08/1949, às margens do Igararapé Ypixuna (seus ascendentes eram moradores da localidade Miritizal, esta um pouco distante do mesmo Igarapé Ypixuna, tudo na área das antigas colônias, Zona Rural de Abaetetuba/PA), filho de Jofre Rodrigues Cardoso e Dona Júlia Rodrigues Cardoso, um casal humilde, de simples colonos, e Ray Cardoso muito se orgulha de sua humilde origem e de sua ascendência, que é uma mistura de índio, negro e branco português, e com alguns ancestrais oriundos de imigrantes cearenses ‘fugidos da seca nordestina” dos fins do século 19, constituindo-se uma verdadeira família de caboclos amazônicos, condição a qual ele se refere sempre. E, sendo de Abaetetuba, Ray Cardoso é um verdadeiro “homem forte e valente” conforme se traduz do antigo nome indígena "Abaeté", antes da cidade mudar o nome para Abaetetuba, este nome que também na linguagem tupi significa ‘homem verdadeiro” que Ray Cardoso é ainda depositário de um enorme consciência e conhecimentos ambientais e ainda é depositário de conhecimentos da cultura paraense e amazônica, que ele faz questão de falar nos encontros com os amigos e comunidades.
Família e Espiritualidade Cristã
Ray Cardoso (como o tratamos) é casado com Edilena Negrão Cardoso, esta vinda de tradicional família de Abaetetuba/PA e com os filhos: Raíssa, Radi e Raoni, e que agora, são avós de duas lindas gêmeas idênticas, filhas de Radi.
Na fase de casado, Ray e esposa participavam ativamente dos encontros do Movimento Focolarino e por isso já tinham na vida familiar a imagem espiritual-cristã de uma verdadeira família unitária, baseada na figura de DEUS PAI (que é Amor), na figura de DEUS TRINO (Pai, Filho e Espírito Santo, que vivem em Harmonia Eterna, como uma Família Divina), e na FAMÍLIA DE NAZARÉ (José, Maria e Jesus), onde JOSÉ era o pai zeloso e justo; MARIA como Modelo de Vida Cristã e fiel cumpridora dos deveres religiosos de sua época, mesmo antes de Jesus, quando deu o seu SIM a Deus no episódio da Anunciação do Anjo, e depois, com seu filho JESUS, onde continuou no serviço e amor ao próximo, com preocupação social. E foi, baseado nestes modelos de “Família Divina” que Ray Cardoso e sua esposa Edilena procuraram viver e educar seus filhos Raissa, Radi e Raoni e, agora, seus netos, como tesouros preciosos e, como membros da ‘Família-Humana-Divina’, pois eles não se fecharam para o mundo, e continuam a contribuir na divulgação desse modelo de família no seio da sociedade local, e da ‘Natureza’ como “Dom de Deus” para o homem e claro, dentro daquelas limitações que o ser humano possui, mas em contínuo aperfeiçoamento no decorrer de todos esses anos em contato com a Espiritualidade da Unidade, de Chiara Lubich.
Os pais de Rai, Jofre e Júlia, com luta e tenacidade, conseguiram superar os inumeráveis obstáculos que a vida lhes apresentava, incluindo a falta de recursos financeiros, mas venceram, pois seus filhos, inclusive Ray, se firmaram na sociedade abaetetubense como trabalhadores, operários, técnicos e professores.
Ray Cardoso tem carinho especial pelos seus pais, irmãos, parentes e amigos e, como cidadão abaetetubense, de “homem verdadeiro” goza de um largo círculo de amizades amealhadas em suas inumeráveis atividades e lutas em favor da melhoria da vida, em todas as suas dimensões, e a favor de toda a sociedade de Abaetetuba/PA e região, conforme comprovam sua luta e atividades no meio social, educacional, cultural e ambiental. E também ele possui amigos espalhados por Belém e outros lugares do Brasil, amigos adquiridos nos seus encontros e ações em favor de uma sociedade mais justa e fraterna e das suas lutas pelo meio ambiente, e outros amigos adquiridos em outras atividades especificadas nestes escritos.
O então jovem Ray Cardoso, um operário católico na construção da Igreja e do Focolares
As lutas de Ray Cardoso começaram com 20 anos de idade, e em favor de sua comunidade rural do Abaetézinho, junto ao então recém-chegado Padre Diego Arroyos Silva, da então Prelazia de Abaeté do Tocantins, este também jovem e idealista padre, de origem espanhola, que juntos começaram a mobilizar os católicos dessa localidade no início da década de 1970, para a participação na comunidade eclesial católica, quando também aconteceu a 1ª Missa na referida área rural, situada nas margens de um ramal de estradas chamado Abaetezinho, cujo nome veio de um igarapé de mesmo nome. E também, na mesma época, um pouquinho antes, em 1968, já tinha chegado à Abaetetuba/PA a Espiritualidade da Unidade, que contagiou Ray Cardoso e outros jovens, adolescentes e até adultos e famílias, tornando-se um forte movimento religioso e espiritual em Abaetetuba, com os seus primeiros encontros da “Palavra de Vida”, congressos, jornadas e reuniões de aprofundamentos e ações evangélicas, que também entrou em contato com as primeiras ações de uma nova Teologia que surgia na Igreja, preconizada em documentos eclesiais, que tratava da “escolha preferencial pelos pobres, jovens e oprimidos da América Latina”, que o ativo Padre Diego pregava, e que assim já veio da Europa com alguns conhecimentos da nova Espiritualidade da Unidade que rapidamente estava se espalhando pela Europa e mundo. Assim a comunidade do Abaetezinho e os jovens do Movimento do Focolares foram se firmando no seio da Igreja Católica, e até os dias atuais de 2018.
Fato interessante das atividades de Ray Cardoso, como membro da Igreja Católica e do Movimento Gen (Geração Nova, do Movimento dos Focolares), ainda nos seus albores em Abaetetuba, foi sua influência na vida de seu cético primo Edir, este já falecido, para a sua entrada para o seio da Igreja, e no seu posterior despertar para a vocação sacerdotal, fato que levou esse jovem sacerdote, oriundo da mesma zona rural de Ray, a ter destacada atuação em uma cidade de Minas Gerais e no próprio Pará, com atuação no município de São Caetano de Odivelas. Nesses primeiros tempos da vida Gen em Abaetetuba/PA, muitos jovens, dos setores masculino e feminino, foram despertados para inúmeras outras vocações eclesiais e focolarinas.
Um grupo de focolarinos/as, vindos de Belém/PA, em foto com alguns antigos
membros do Focolares em Abaetetuba/PA, inclusive Ray Cardoso e família
Um focolarino e uma antiga família focolarina reunida para um evento
Um encontro da Palavra de Vida em Abaetetuba
Fotos de antigos encontros do Movimento Gen (Geração Nova)
A Fazenda da Esperança, que se dedica a recuperação de pessoas
vindas dos vícios e drogas, iniciou em Abaetetuba através do
Movimento Gen, em uma casa em um Ramal de estrada. No caso,
eram recuperandos do grupo masculino, que depois, no tempo do Bispo d. Ângelo Frosi,
trocou para feminino. Vide fotos abaixo
A grande mentora da Espiritualidade da Unidade, Chiara Lubich. abaixo,
e suas primeiras companheiras, que também trouxeram essa nova espiritualidade
para o Brasil, Pará e Abaetetuba.
Ainda Ray Cardoso e o Movimento dos Focolares
Os esforços de Ray Cardoso e primeiros companheiros, junto ao Movimento Gen, começou através do seu encontro com os membros do Centro Zonal do Movimento dos Focolares de Belém, que começaram a vir para Abaetetuba lá pelo distantes anos de 1968 e 1969, sob a coordenação do focolarino Heleno e sua comitiva, que foram recepcionados justamente pelo Padre Diego e Ray Cardoso. Também o setor feminino do Focolares em Belém, através de sua responsável e focolarina Inês e outras focolarinas, iniciaram suas vindas à Abaetetuba, fato que enriqueceu na constituição de uma animada comunidade de jovens em Abaetetuba, com o nome GEN-Geração Nova, tendo Ray como um de seus primeiros membros e dirigente do setor masculino dessa obra e Jandira e Edilena como responsáveis pelo setor feminino. Hoje, em 01/2018, Ray ainda faz parte do Focolares em Abaetetuba, como membro do grupo dos “Voluntários de Deus”
Ray Cardoso ajudava o Pe. Diego na catequese dos jovens católicos, ao mesmo tempo que organizava seu grupo dos Focolares. Pode-se dizer, então, que foi através de Ray Cardoso e seus antigos companheiros de grupo e do antigo setor feminino da “Obra de Maria” (nome oficial do Focolares junto ao Vaticano), que o mesmo Movimento dos Focolares surgiu e cresceu em Abaetetuba e, com a vinda constante dos focolarinos e, posteriormente, das focolarinas, onde Abaetetuba foi crescendo na vivência da Espiritualidade da Unidade, nos encontros da Palavra de Vida no município, e encontros em Belém, que arrastou muitos jovens, na experiência comunitária da vivência da vocação focolarina. Se contarmos o ano de 1968 como o início dos Focolares em Abaetetuba/PA, (data bem próxima da chegada dos Focolarinos em Belém) estamos perto dos 50 anos da presença do Movimento dos Focolares em nossas terras de Abaetetuba/PA, incluindo alguns municípios vizinhos ao nosso. Por conta de suas atividades como católico e do Movimento Gen, e do posterior Grupo dos Voluntários de Deus, dos setores masculino e feminino, podemos afirmar que muitos jovens, adultos e casais foram arrastados para o seio da Igreja, e do Movimento dos Focolares, do ambientalismo e até para as vocações sacerdotais e focolarinas, graças também aos empenhos de Ray Cardoso, sua esposa Edilena e seus antigos membros de então. E Ray Cardoso, também vai completar em breve os seus 50 anos na vivência da Espiritualidade da Unidade, pensamos que esse fato é significativo e deve ser comemorado à altura da fidelidade de Ray e outros seus antigos companheiros no seio da Igreja Católica e aos “Ideais Focolarinos”.
Obras em miriti de Ray Cardoso sempre fiel na
tarefa artística das motivações e lendas amazônicas
Cobra grande, saci estilizado, imagens de santos e
um Cristo Crucificado e Abandonado, feitos da fibra das folhas do miritizeiro, que
é uma alta e robusta palmeira da região amazônica.
. Ray Cardoso, como CRISTÃO CATÓLICO praticante, fiel cumpridor das normas católicas e membro co-fundador do MOVIMENTO DOS FOCOLARES em Abaetetuba/PA, este Movimento com quase 50 anos em Abaetetuba, entidade católica internacional que também abrange e está aberto a outras confissões e filosofias de vida em fraternidade, fundada por Chiara Lubich em 1943, que procura desenvolver o “Ideal da Unidade” no mundo inteiro e com ramificação em todos os segmentos da sociedade, na clarificação desses ambientes. E Ray Cardoso trabalha, junto com seus amigos do Movimento, em favor desse ideal de Vida, que procura sempre ver no próximo um irmão que precisa ser amado e ajudado conforme a essência de Deus como Amor e se espelhando no Amor concreto de Jesus, que nos diz sempre: “Amai-vos uns aos outros, conforme Eu vos amei”, de acordo com a máxima cristã: "Amor com Amor se paga", isto é, se Deus nos amou ao ponto de, por Amor, ter dado seu Filho Jesus para a Redenção do mundo, nós devemos pagar o Amor de Deus com o amor ao próximo, onde se encontra outro Jesus, especialmente nos pobres e marginalizados do: “Tive fome, tive sede, estava nu, estava preso, estava doente, etc”. Com essa visão, Ray procurava desenvolver algumas atividades no aspecto social, como: visita sistemática aos presos da cadeia pública de Abaetetuba/PA, acolhendo, aconselhando, distribuindo a Palavra de Deus e cortando gratuitamente o cabelo dos presos dessa cadeia. E, conforme o Ideal de Unidade de Chiara, Ray procurava viver a “Arte de Amar” em seus ambientes de trabalho, casa e em todas as situações em que estava envolvido, como: Amar a todos, Amar Sempre, Ser o primeiro a amar (não esperando a iniciativa do outro), Amar os inimigos; Fazer-se Um (nas alegrias e sofrimentos do próximo).
Quem pensar, com tudo o que falamos de Ray e companheiros, que eles já são santos em vida, dizemos que sim e não, mas estão em constante busca da santidade, em meio às dificuldades e fraquezas humanas, que são inerentes ao ser humano, enquanto estiver nesta dimensão terrena. A dialética da santidade consiste em amar sempre, porque quem pratica um ato de amor já é santo naquele momento e, nas inevitáveis quedas e erros, não se deixar levar pelas fraquezas (como diz a Biblia: "o homem velho em contraposição ao Homem Novo) e, nas quedas, levantar logo do fracasso e recomeçar com maior empenho na Arte de Amar. E quem quiser ouvir o testemunho que aqui apresentamos do Ray Cardoso, pode se dirigir a ele que o mesmo não se furtará a dar seu testemunho de cristão e cidadão, não para mostrar “orgulho espiritual e de sabedoria”, mas mostrar seu testemunho para dizer que amar com o Amor que vem de Deus, é possível a todos. Ray também possui memória privilegiada e é depositário de parte da memória histórica, ambiental e cultural de Abaetetuba e é um dos informantes do Blog do Ademir Rocha.
O autor do Blog, Ademir Rocha e outros, como antigo amigo e companheiro de muitas lutas de Ray em vários segmentos de ações, conforme especificados acima, pode, a partir da longa amizade com Ray e família, fazer um pequeno apanhado de algumas atividades desempenhadas por ele e companheiros, e mostrar que, o que move as ações de Ray, é muito mais que simples ativismo, mas na visão que ele absorveu da Espiritualidade da Unidade – Movimento dos Focolares, vinculado à Igreja Católica, do qual é um dos co-fundadores em terras de Abaetetuba no ano de 1968, em espiritualidade que também, através de Abaetetuba/PA, se espalhou por outras cidades vizinhas como Moju, Barcarena e Igarapé-Miri, tendo Ray e esposa contribuído nessa difusão.
Eis algumas facetas e atividades de Ray Cardoso no decorrer de sua vida:
. Rai Cardoso, como Gari, função que ele assumiu logo que veio do meio rural para a cidade de Abaetetuba, contribuindo na limpeza pública da cidade e, para o Ray Cardoso, ter exercido essa função, não foi e não é demérito algum, pois sempre que conta suas experiências no seio da Igreja Católica e do Movimento do Focolares, ele enfatiza esse aspecto de sua vida profissional e com muito orgulho.
. Rai Cardoso, como ex-funcionário da CELPA-Centrais Elétricas do Pará, na sua juventude, exercia sua atividade já com a visão de que o trabalho é como uma oração, que devia ser desempenhado com solenidade e na dimensão de que tudo deve ser bem feito, com tensão à Unidade e à Santidade e dentro dos parâmetros éticos e morais da espiritualidade cristã, conforme documentos sociais da Igreja Católica sobre o trabalho e economia e na vivência da Espiritualidade da Unidade, do Movimento dos Focolares.
. Rai Cardoso, como ex-funcionário da SAGRI-Secretaria de Agricultura do Pará, no município de Abaetetuba/PA, procedia conforme acima e já também com a visão de ambientalista, que ele trouxe dos anos que morou na localidade Ypixuna e no Miritizal, às margens do Igarapé Ypixuna, em Abaetetuba/Pa, onde aprendeu com o seu amado Pai Jofre, alguns segredos da Natureza e muitos aspectos da flora e dá fauna, que entendia como ninguém e com a visão espiritual-cristã especificada no item abaixo do Ambientalismo.
. Rai Cardoso, como CABELEREIRO, já trouxe essa profissão como algo inato em sua vida, atividade aprofundada conforme sua visão espiritual-cristã, que deveria exercer bem essa atividade como amor e serviço ao irmão. E aí está a razão pela qual viajou várias vezes para São Paulo/SP, para fazer inúmeros cursos relacionados a essa atividade, conforme nos mostram os inúmeros certificados que possui em seu salão de cabeleireiro. Nessa profissão Ray Cardoso também emprega a visão cristã de que toda a pessoa deve ser amada, conforme Deus nos ama e, logo, cada cliente, deve ser como um irmão, um próximo, que deve receber toda atenção e relevância de Filho de Deus e, portanto, uma pessoa que está ali para ser amado, como em um verdadeiro serviço de apostolado no “Fazer aos outros aquilo de bom que gostaria que fosse feito a você”. Ray hoje possui renome na profissão de cabeleireiro, do qual nunca se afastou, mesmo quando ocupou recente função pública, como Secretário Municipal do Meio Ambiente, em Abaetetuba.
O Ambientalistas Ray Cardoso, um protetor do Meio Ambiente
A Natureza como Dom de Deus, em concepção da Igreja e Movimento Focolarino
. Ray Cardoso, como AMBIENTALISTA, paixão que, conforme dito acima, trouxe dos anos em que morava no meio da mata, no meio das espécies da flora e fauna amazônica, cercado de rios, igarapés e campos minerais de areias e outros aspectos naturais, que ele conhece como ninguém. Ray Cardoso, ainda garotinho, gostava de se embrenhar pelas matas, correr e brincar em meio das árvores e rios de sua localidade, na área do Igarapé Ypixuna e seus arredores. Aprendeu com seu pai, a quem amava e dedicava muita atenção, a conhecer os segredos da Natureza, o nome das espécies animais e vegetais e os métodos de criação de animais e plantio de árvores, conforme veremos mais adiante. Por essa sua faceta de ambientalista, Ray Cardoso foi reconhecido e agraciado com inúmeros prêmios, reportagens de jornais e revistas e participação em eventos locais, regionais, nacionais e até internacionais, como foi o caso de sua viagem aos EUA em passado não muito distante.
Com o reforço da visão da Espiritualidade da Unidade sobre a Criação de Deus, Ray entendeu que tudo o que existe na Natureza é fruto dessa Obra Criadora de Deus e se tudo veio de Deus, em tudo está o seu Amor, pois, Deus é Amor e tudo o que Ele criou, criou por Amor e no Amor, conforme nos diz as Escrituras Sagradas no capítulo da Criação do Mundo. E com essa visão de que Deus criou os animais, os vegetais, a água, o vento, enfim, toda a Natureza, e também criou o Mundo, o Universo, e que tudo foi criado em verdadeiro Equilíbrio e Harmonia, e que nada existe por acaso na Natureza, no Mundo e no Cosmos, pois Deus também é Harmonia, conforme nos mostra a Trindade de Deus, em Pai, Filho e Espírito Santo, que convivem em perfeita Harmonia, como o Uno de Deus, e que, portanto, toda Obra Criadora de Deus, inclusive o homem, saiu do Seio da Trindade de Deus, e que, um dia, tudo deve retornar ao seio da mesma Trindade, devidamente transformado e sem a mácula do pecado, que ora assola a nossa vida e a Natureza.
O pecado do homem adquire toda forma de violência, inclusive contra a Natureza, conforme nos diz as Sagradas Escrituras: “A Natureza chora e geme as dores do parto”, que quer nos dizer que a Natureza sofre a ação do pecado do homem quando este pratica o desmatamento irracional, extingue as espécies animais e vegetais, polui e contamina os rios, ar e solos, destrói irracionalmente os recursos naturais e os meios ambientes de milhares de seres vivos, enfim, quando agride e destrói a Natureza.
E a Natureza, atingida pelas ações irracionais do homem, se volta contra o próprio homem, conforme se nota pelo aquecimento global, que provoca o desequilíbrio dos elementos naturais e esse desequilíbrio desencadeia uma série de catástrofes naturais e agora desproporcionais, em relação aos desastres do passado, como os vulcões fora dos parâmetros de liberação de energia e emissão de larvas; maremotos, terremotos, temporais, acompanhados de chuvas torrenciais e devastadoras, deslizamentos de terras e morros, que atualmente estão acontecendo em muitos pontos do Planeta Terra, com muita destruição e mortes; derretimentos de neve e geleiras que antes eram eternas, de modo incomum e com a consequente quebra daquele equilíbrio do meio ambiente e que resulta em elevação dos níveis das águas oceânicas, que também provocará efeitos devastadores nas cidades costeiras do Planeta; e tantos outros efeitos, fruto do desequilíbrio da Natureza, que Deus criou para existir em perfeita harmonia consigo e com o homem, onde este deveria atuar dentro das normas da racionalidade, conforme nos diz as Sagradas Escrituras, com o “Dominai os seres terrestres” no bom sentido, nas naturais ações de sobrevivência do homem no uso dos limitados recursos naturais do Planeta. E não é culpa de Deus os desequilíbrios que estão acontecendo mundo afora, como alguns apregoam, e sim as ações do homem, movidas pelas suas desmedidas ambições. É na visão espiritual-cristã da Criação do Mundo do Equilíbrio e Harmonia, que Ray Cardoso e seus amigos dos Focolares acreditam e, baseado nisso é que foi criada a entidade MECA-Movimento Ecológico e Cultural de Abaetetuba, ONG que surgiu para lutar a favor de um bom Meio Ambiente em todas as suas formas e em favor da cultura, também em todas as suas formas, e do homem em todas as suas necessidades sociais, comunitárias e econômicas, conforme abaixo especificado.
Tudo isso era visto, analisado e discutidos semanalmente nas reuniões do Movimento Gen e, posteriormente, no grupo dos “Voluntários de Deus” em Abaetetuba e Belém e nas reuniões do Movimento Ecológico, este fundado por Ray Cardoso e antigos companheiros ambientalistas.
MOVIMENTO ECOLÓGICO E CULTURAL DE ABAETETUBA/MECA
Com essa visão sobre o Meio Ambiente, Ray, junto com outros amigos, foi fundador do MECA-Movimento Ecológico e Cultural de Abaetetuba, onde exerceu sua presidência por longos anos e com muitas ações desenvolvidas em Abaetetuba e municípios vizinhos (vide abaixo algumas dessas ações). O “cultural” ao lado do “ecológico” se deve aos argumentos de que, não só o Meio Ambiente, como também a Cultura, deveriam merecer a atenção da ONG criada, porque aquilo que deveria resultar das ações do movimento ambiental, também, um dia, se transformaria em algo cultural e a própria cultura já existente, especialmente no meio ribeirinho e rural, deveria merecer atenção para a sua preservação, como a cultura da pesca, do artesanato, da culinária, da música, das danças e artes que estão paulatinamente desaparecendo do meio cultural de Abaetetuba e região .
Algumas Ações e Atividades Desenvolvidas Pelo MECA, Tendo Ray Cardoso e Ari Lobato na Direção:
. PARTICIPAÇÃO de Ray e dos membros do MECA em inúmeros Encontros, Eventos, Debates sobre Educação, Cultura, Cidadania, Meio Ambiente, Qualidade de Vida, Segurança e tantos outros assuntos de interesse da população.
. Ações em PARCERIAS ou COVÊNIOS em inúmeras ações e eventos com a Prefeitura Municipal, Secretaria da Agricultura do Pará-SAGRI, FASE, UFPA, entidades filantrópicas (Lyons, Rotary, etc), Judiciário, Igrejas, Legislativo, Grupos Ecológicos locais e Nacionais, Museu Emílio Goeldi, FUNVERDE e tantas outras entidades.
. Criação de Ray e companheiros de Viveiros de mudas de várias espécies de plantas em extinção ou vias de extinção.
. EXCURSÕES á inúmeras localidades, tanto pela destruição dos variados ecossistemas, como:
. No RECONHECIMENTO de Áreas Para Preservação Cultural, estas até então em estado selvagem.
. VISITAS à Cachoeira do Rio Abaeté (em situação de degradação ambiental pela retirada das pedras para a construção civil); visita ao Túnel vegetal do Rio Camotim e de outros igarapés e furos de Abaetetuba (em estado de degradação ambiental); visita ao Poço da Moça Bonita (ainda intacto na década de 1990 e hoje já degradado); visitas aos Bosques ribeirinhos e de terra firme na Vila de Beja (hoje invadidos por “sem terras” e já degradados; visitas às Praias de Beja e do Guajará, onde a de Beja já estava totalmente habitada, degradada e contaminada por lixo e coliformes fecais e a de Guajará, era preservada pelos próprios ribeirinhos, que é fato raro); visitas aos Campos Naturais de Abaetetuba (já totalmente degradados pela retirada de areia para a construção civil e industrial, sem as devidas preocupações ambientais - vide mapa de Abaetetuba/PA no Google, na visão do satélite, para constatar essa destruição); e tantas outras visitas.
AÇÕES do MECA com Ray Cardoso e Ari Lobato e Companheiros junto à Promotoria Pública local, para solucionar questões:
• Ações Fundiárias contra os que estavam prejudicando o livre acesso de colonos de diversas localidades, em pontos que também estavam sofrendo altas agressões de parte dos “pseudo donos dessas terras”.
• Ações contra a Poluição em geral de Abaetetuba: Sonora, Visual, Trânsito constantemente congestionado e sem controle.
• Ações contra a Poluição e construções inadequadas na orla marítima da Praia de Beja.
• Ações contra a Extração de piçarra em agressão ambiental no Ramal das Andorinhas e consequente obstrução desse ramal no deslocamento de seus moradores.
• Denúncias nas áreas da Saúde e Saneamento de ruas e feiras com alto de contaminações.
• Ações contra o Lixão da cidade que estava contaminando e degradando solos, rios e sua mudança para local mais adequado do município;
• Ações contra o Matadouro Municipal, situado em local inadequado e com alto índice de contaminação, poluição e fedentina constante e atraindo variados tipos de animais transmissores de doenças variadas e cobras.
Continuação das Atividades do MECA:
. VISITAS a inúmeras comunidades e escolas de Abaetetuba/PA em eventos culturais e ecológicos e para as conscientizações ambientais e participação com palestras e mostras de cunho ecológico em feiras e eventos variados.
. Atividades de PLANTIO E REPLANTIO de árvores da flora local em terrenos de escolas, órgãos, entidades e ruas de Abaetetuba. Algumas ruas com plantio ou replantio: Rua 7 de Setembro (cujas árvores já crescidas foram destruídas pela ação de vândalos e descaso das autoridades); Rua Barão do Rio Branco (onde algumas árvores ainda existem até os dias atuais- trecho que vai da Avenida 15 de Agosto até a Av. Pedro Rodrigues); Praça Francisco de Azevedo Monteiro (onde sobreviveram algumas árvores); Praça de Nossa S. da Conceição (onde várias árvores foram plantadas e duas dessas, que são as grandes sumaumeiras, que servirão para que Abaetetuba sempre se lembre de Ray e do saudoso Ari Lobato); terreno do prédio do Hospital de Santa Rosa, da Fundação SESP de Abaetetuba (onde foram plantadas várias espécies, inclusive as grandes sumaumeiras que ali ainda se encontram); Avenida Pedro Rodrigues (com muitas árvores plantadas); Av. D. Pedro II e Rodovia Dr. João Miranda (com muitas plantas que ainda estão ali crescendo);
. PASSEIOS DE LAZER com os membros do MECA, simpatizantes das causas ecológicas e familiares dos membros da ONG a lugares turísticos do município;
. DISTRIBUIÇÃO DE MUDAS DE PLANTAS em CONVÊNIOS com vários órgãos do Estado do Pará e com a ONG do grande ambientalista do Pará, Dr. Camilo Viana e Prefeitura de Abaetetuba.
. MANIFESTAÇÕES em datas cívicas, sociais ou do calendário ecológico e cultural para mostrar a importância da preservação ambiental e as mazelas da poluição, contaminação, desmatamentos, valor das espécies e elementos da Natureza.
. DIFUSÃO das ações do MECA na imprensa local e nacional e difusão dos princípios da ONG em outros municípios vizinhos que desejavam criar ONGs semelhantes como MOJU e outras cidades.
O autor do Blog do Ademir Rocha já plantou muitas árvores no município de Abaetetuba e hoje, com muita pena, vê que nossos gestores não se preocupam com esse aspecto do urbanismo de nossa cidade. Mas o Ray Cardoso continua a plantar as suas árvores no seu 'Sítio Radini' ou “Pomar de Abaeté”, conforme definiu uma reportagem em uma revista de Belém/PA, em plantio através de seus convidados, que são levados para o hoje chamado 'Pomar de Abaeté" para plantar algumas árvores frutíferas exóticas e outras em fase de extinção (vide fotos). O mesmo convidou o autor do Blog, Ademir Rocha e o seu antigo amigo dos tempos do trabalho na antiga Celpa, Sr. Miguel Alves, para que os mesmos fossem plantar suas espécies de árvores no referido sítio. O “Sítio Radini” ou Pomar de Abaeté, como foi definido em uma reportagem de revista, foi criado na década de 1980, que corresponde a uma área de 34 hectares na Zona Rural de Abaetetuba, onde foram plantadas diversas espécies de árvores frutíferas típicas de nossa região e outras árvores em risco iminente de extinção, sítio que hoje serve espaço de lazer e pesquisas, visitas dos amantes do meio ambiente amazônico. Muitas personalidades do Pará já estiveram nesse sítio, e plantaram mudas como um ato de solidariedade à preservação da floresta, entre elas: o Arcebispo Emérito de Belém, Dom Vicente Zico (in memória); a atriz Dira Paes; o cantor Nilson Chaves; o violonista Salomão Habib e muitas outras personalidades e gente simples do povo.
O “Sítio Radini” ou o agora também chamado “Pomar de Abaeté”
Pela visão de Ray Cardoso de que o Meio Ambiente é um Dom de Deus e que precisa ser preservado, e como ele veio de uma comunidade rural e como também herdou um grande terreno com vegetação secundária, ele iniciou o plantio de árvores frutíferas da Amazônia, onde atualmente já possui mais de 150 espécies plantadas, junto com a vegetação nativa restante do lugar. Cada pessoa de renome nas artes, cultura, ambientalismo, religião, política que visitava Abaetetuba, em todos esses anos de atividades em favor do Meio Ambiente, Ray convidava para plantar uma espécie de árvore frutífera, ou espécie exótica ou em vias de extinção e são dezenas de nomes espalhados nas plaquetas desse tipo de Parque Botânico. Por conta dessa atividade, o Sítio Radini (nome oficial do sítio do Ray), teve implantado, através da ajuda de funcionários do Museu Goeldi, de Belém, um pequeno acervo de insetos e outros pequenos animais desse terreno.
Veja as fotos de um plantio e do 'Pomar de Abaeté' com os
familiares do Sr. Miguel Alves, este de origem
cametaense e memória viva da cultura de seu
município de origem.
O plantio de mudas segue todo um cerimonial
A família do Sr. Miguel Alves a caminho no plantio no “Pomar de Abaeté”
O Sr. Miguel Alves plantando a sua muda, com tudo já
organizado: cova, terra adubada, plaqueta de identificação
da espécie frutífera
O autor do Blog do Ademir Rocha plantando a sua
muda de ginja
Muda em desenvolvimento e o 'Pomar de Abaeté"
Uma espécie exótica de fruta no "Pomar de Abaeté"
Além de ser um horto, o Sítio Radini, hoje Pomar de Abaeté, se constitui
num aprazível lugar de lazer, onde desde os seus primeiros tempos, na década
de 1980, famílias inteiras, grupos variados de pessoas e até religiosos em
"retiro" e encontros dos Focolares, que usavam o local para esses fins.
Ray Cardoso com renome no meio ambiental
E Ray Cardoso, por conta de suas atividades no Meio Ambiente, já foi agraciado e homenageado por várias entidades do Pará e Brasil. Pelo Museu Goeldi, o parque botânico de Ray Cardoso, foi anexado simbolicamente ao mesmo Museu Goeldi, e que agora o Horto de Plantas Frutíferas da Amazônia, do Sítio Radini, faz parte oficialmente da Rede Botânica Brasileira, desde 2012. E Ray Cardoso já foi por dois anos consecutivos, 2012 e 2013, homenageado pelo mesmo Museu como um dos destaques do Meio Ambiente do Pará.
A Radio Educadora Conceição
Na foto acima temos o nosso ex-Bispo Diocesano D. Flávio
Giovenale, o deputado federal Nicias Ribeiro e no meio
Ray Cardoso e atrás de Ray, o saudoso Ari Lobato, na
entrega dos documentos de concessão da Rádio Educativa
para a Diocese de Abaetetuba
. Ray Cardoso e Ari Lobato e antigos companheiros foram ativos defensores na criação da RÁDIO EDUCADORA em Abaetetuba, que foi luta do Movimento Ecológico e Cultural de Abaetetuba-MECA a partir de 1992, rádio que serviria para programas educativos e culturais, conscientização ecológica e cultural, serviços às comunidades, momentos de entretenimentos educativos e culturais, conscientização cristã e outras finalidades, e tudo a favor da população local e região. A luta pela criação da rádio foi renhida e demorada, com a elaboração de projetos completos e complexos, com exigências variadas para a criação e estruturação dessa rádio, e assinaturas e mais assinaturas de uma grande quantidade de papelada burocrática, de vários Ministérios (eram cinco que na época exigiam papelada burocrática) e com apoio de simpatizantes do MECA moradores em Brasília, para o andamento do pleito e solução de questões de ordem burocrática, assinaturas de papeladas em Brasília, contatos, etc. O certo é que tudo ficou pronto para a cessão do “canal de rádio” para Abaetetuba, porém faltava uma única assinatura, que dependia do Ministro das Telecomunicações da época. E, com tudo já resolvido em termos de documentação, duas outras barreiras se apresentavam: força política de apoio ao projeto de alguma entidade respeitada e de políticos influentes e verbas para viabilização da rádio em termos práticos, isto é, a compra de materiais e equipamentos para também viabilizar na prática a implantação da rádio.
Nesse ponto o MECA, através de seus membros, procurou a adesão da Diocese de Abaetetuba, através do Bispo D. Flávio Giovenale, do pároco da Igreja de Nossa S. da Conceição da época, Pe. João Alves e da Pastoral da Comunicação-PASCOM, em aliança com o MECA e as lideranças e comunidades católicas (S. José, Cristo Redentor e outras), Clube de Ciência, Ordem Franciscana Secular (tendo à frente o advogado Dr. Antonio Benedito Quaresma), AIPAMA e outras pessoas e entidades interessadas, cujos nomes constam das atas e anotações da época, aliança que resultou na formação da Fundação Nossa S. da Conceição, que deveria ser a entidade a gerir as últimas negociações da cessão do canal de rádio, a aquisição dos materiais e equipamentos radiofônicos e gerir, no futuro, o funcionamento da própria rádio. Com força e união desse grupo em 28/11/2002, através da Portaria nº 2.645, do Ministro das Comunicações, o Sr. Juarez Quadros do Nascimento, outorgou à Fundação Nossa S. da Conceição, para realizar os serviços de radiodifusão sonora em freqüência modulada em Abaetetuba/PA, fato efetivado em 05/07/2004, através do então Deputado Federal Nicias Ribeiro, que nessa data entregou o documento final da outorga do canal de rádio para Abaetetuba, que passaria a denominar-se “Rádio Conceição”, que até os dias atuais funciona normalmente em favor do povo abaetetubense e sua região. Ao tempo em que se ultimavam a cessão do canal de rádio, a Diocese, através do Bispo D. Flávio Giovenale e pároco João Alves, conseguiram, antes mesmo da cessão do canal de rádio, a cessão de um canal de TV, repetidora da Fundação Nazaré de Comunicação, da Arquidiocese de Belém, que também é gerida pela Fundação Nossa S. da Conceição, com o nome de TV Conceição. Nos dias atuais de 01/2018 o Ray Cardoso, tem um horário na referida Radio Educativa Conceição FM 106.1, onde enfatiza a questão ambiental e questões culturais, junto às comunidades locais e da Região.
. Ray Cardoso, como POLÍTICO, opção que ele tomou, tendo em vista a criação do Diretório Municipal do Partido Verde, em Abaetetuba, com a visão política de que eram muitas as necessidades do povo e que nas ações políticas faltava uma visão de amor ao próximo e que nessas ações as pessoas só pensavam em si mesmas e que essas ações poderiam mudar, se nelas existisse a união e o amor, em verdadeiros serviços prestados à comunidade. Além do mais, Ray e companheiros do grupo de amigos do Movimento dos Focolares e da Igreja Católica, já vinham discutindo há muito tempo as questões sociais através dos “Documentos Sociais da Igreja”, que tratam dessas questões e que, à frente das ações políticas do mundo, deveriam estar pessoas preparadas, para assim desenvolver essas ações, inclusive na participação política partidária. E o ideal da Unidade incentivava o engajamento dos membros do Movimento dos Focolares nas questões políticas, inclusive ocupando cargos públicos.
Com essa visão Ray Cardoso se engajou na política, através do Partido Verde e se candidatou em alguns pleitos eleitorais, não conseguindo se eleger, devido usar de metodologias de campanhas diferente das usuais em Abaetetuba. Mas ele ficava contente assim mesmo e continuava seu engajamento político-partidário, pensando em ultrapassar as barreiras das divisões partidárias e usar a Fraternidade na política e a serviço do bem comum, conforme as diretrizes do recém criado Movimento Político pela Unidade, fundado por Chiara Lubich e de grande sucesso no mundo e até no Brasil. Ray acreditava e ainda acredita no valor do homem, conforme aprendeu através da frase evangélica “O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus”, porém a semelhança com Deus é quando o outro está no Amor de Deus e quando se desvia desse caminho, vêm as inevitáveis falhas humanas, e no caso de Ray as mazelas políticas do meio onde tentava viver a Fraternidade como modelo político, se tornaram barreiras para que ele pudesse implementar as suas tão sonhadas ações de meio ambiente, que se fazem urgentes e necessárias em Abaetetuba. Porém Ray não se desfez de seus sonhos ambientalistas e do bem comum político e continuará lutando, com seus atuais meios, para a implantação dos ideais do “Movimento Político Pela Unidade”, como abaixo:
Visão Espiritual-Cristã da política do bem comum e guiado pelo Ideal da Unidade de Chiara Lubich, através do Movimento Político Pela Unidade, que deve se constituir um laboratório de políticos e cidadãos, em cada município, estado ou país, para perceber as vicissitudes sociais e de infraestrutura das localidades, que na posse dos cargos políticos, devem atuar a fraternidade como categoria política, junto com políticos de outras tendências, que almejam também o serviço do bem comum, criando bons relacionamentos, ultrapassando barreiras e divisões de partido em todo o mundo.
Ray sabe que essa visão política existe e está dando bons resultados no mundo inteiro, inclusive em muitos estados e cidades brasileiras, e só pedimos a ele que não desanime e conte sempre com o apoio de seus antigos e fiéis amigos do Movimento dos Focolares.
O Multi-artista Rai Cardoso
Abaixo temos o grupo "Olhar Fotográfico" no "Pomar de Abaeté",
com Ray Cardoso e com serviços de reportagem e fotográficos no dito pomar
Acima uma das fotos do grupo Olhar Fotográfico em
arte de alto relevo em madeira: Colono colhendo produtos
de roçados com árvores cercando o colono.
. Ray Cardoso, como MULTI-ARTISTA, através de desenhos, esculturas, alto relevo, artesanato variado em madeira, cipós, cimento e miriti, artes plásticas, cujo talento já criou centenas de pequenas e grandes peças, entalhadas ou criadas e montadas pela sua visão artística, que já circulam em igrejas, entidades de Abaetetuba/PA, estados brasileiros e alguns países do mundo, através de peças entregues como brindes de Abaetetuba a personalidades nacionais e internacionais. E qualquer Mostra de Artes que se faça em Abaetetuba, não pode prescindir das peças da criatividade de Ray Cardoso. A sua visão artística também é inata e que foi desenvolvida através da visão Espiritual-Cristã que diz: Deus é Amor, Justiça, Paz, mas que também é Beleza e Harmonia e tantos outros atributos. E se Deus é Beleza, essa beleza deve transparecer das mãos dos artistas cristãos em verdadeiras obras que também devem transmitir a Beleza de Deus na forma de músicas, danças, pinturas e esculturas belas e harmoniosas, que possam levar as pessoas àquela sensação de Beleza, Paz e Harmonia de Deus, e que são repassados ao homem através de dons maravilhosos, não só da música e dança, como de outras formas artísticas como: a pintura, a escultura, o artesanato, a poesia, o canto e tantas formas em que o homem pode manifestar a Beleza e a Harmonia que vêm de Deus. Todas essas questões também perpassaram pelas reuniões e encontros dos membros do Movimento dos Focolares, em Abaetetuba/PA, tudo feito com a devida unidade entre seus membros e também no Movimento Ecológico.
Abaixo o Curupira, das lendas amazônicas, em trabalho
de miriti
A imagem de Nossa S. da Conceição, Padroeira de Abaetetuba,
esculpida em madeira
Ray Cardoso, em sua arte, procura retratar a cultura geral de Abaetetuba, especialmente a cultura religiosa e a rural. Ray não desperdiça peças em madeira, troncos e raízes retorcidas, cipós, madeiras e varas de miriti e outros materiais, que quando os vê, logo imagina a forma que esses materiais vão tomar, em figuras variadas de animais, humanas, cenas do cotidiano e não só nas figuras comuns, mas também estilizadas.
Algumas peças da arte de Ray Cardoso:
Na ESCULTURA:
Imagens esculpidas em madeira e tamanho natural:
. Imagem de Nossa S. de Nazaré, de Barcarena
Vide mais acima a imagem de Nossa Senhora da Conceição
. Imagem de Nossa S. da Conceição (réplica da imagem peregrina dessa Santa, guardada na casa desse artista e que já a disponibilizou à Paróquia da Conceição para que pudesse ser utilizada nas celebrações e festejos da Padroeira de Abaetetuba).
Acima foto da imagem de Nossa S. da Conceição,
Padroeira de Abaetetuba, esculpida em madeira
por Ray Cardoso
. Imagem de Nossa S. de Guadalupe;
Figura em madeira de Lampião, o Rei do Cangaço;
Grandes quadros esculpidos em alto relevo em madeira mostrando paisagens, atividades culturais locais, do cotidiano rural (casa de farinha, trabalho com tipiti, aturá, árvores e palmeiras estilizadas) e portas e janelas trabalhadas em alto relevo em madeira;
Várias obras em concreto, como o famoso “Plantador de Cana Verde” (em concreto estilizado-vide figura acima e comentários abaixo).
Obras em Concreto:
Abaixo temos a 1ª escultura em concreto de Ray Cardoso,
misteriosamente desaparecida das margens do Rio Maratauíra
frente da cidade, onde estava assentada, denominada "Plantador
de cana verde"
O Plantador de Cana-Verde:
Sobre o Monumento do “Plantador de Cana-Verde”, obra em concreto criada por Ray Cardoso na década de 1990, para homenagear o “Ciclo Canavieiro de Abaetetuba”, para lembrar os trabalhadores braçais dos canaviais de Abaetetuba e sua região, os quais, com o seu trabalho, contribuíram para a cultura dos ‘engenhos de açúcar e cachaça, os quais tiveram destaque na história econômica de Abaetetuba e Igarapé-Miri/PA. Essa obra em concreto, que foi colocada à beira-rio, em frente da cidade de Abaetetuba, às margens do Rio Maratauíra, que apresentava um homem com um feixe de cana na cabeça, cujo formato com a parte interna vazada, e que pelo alvorecer e no pôr-do-sol, criava um efeito belíssimo, junto com as luzes do nascente e poente. Essa peça, ficou conhecidíssima, que foi registrada duas vezes em reportagens de jornais, que falavam de Abaetetuba, a primeira vez em 2002 na revista ‘Ver-o-Pará’ e a segunda em 2016 na revista ‘PZZ’, sabe-se lá e por que razões foi retirada do local em que estava e, desde aí, desapareceu sem nenhuma explicação plausível de parte dos administradores de então do município de Abaetetuba.
Como esse antigo Monumento do Plantador de Cana-Verde, que era a peça artística mais representativa do Ciclo Canavieiro de Abaetetuba, desaparecida misteriosamente, com grande prejuízo para as artes e história do ciclo canavieiro de Abaetetuba. Os então inconformados com esse desaparecimento, o Coordenador do Campus Universitário de Abaetetuba (2013), junto com seus pares da mesma entidade, e por estudantes, que procuram resgatar a História-Memória de Abaetetuba e, em especial a História-Memória do Ciclo Canavieiro de Abaetetuba, convidaram o multi-artista Ray Cardoso para executar outra obra em concreto, que pudesse resgatar essa importante parte de nossa Cultura, peça a ser montada em uma Praça que está sendo implantada nesse importante Campus. Ray não se fez de rogado e executou outro importante Monumento do Plantador de Cana-Verde, que foi solenemente inaugurado em 04/04/2013, com a presença de convidados especiais, TV Record, Professor e escritor Jorge Machado, Professor Garibaldi Parente, demais professores, alunos e tantos outros convidados para essa inauguração. Foram momentos de palestras, poesias e valiosas informações partidas de Jorge Machado e outros convidados desse verdadeiro Ato Cultural. Esse novo monumento, no nascente e no poente, ou outras quaisquer horas do dia e da noite, causa os belos efeitos visuais do anterior, ou até mais expressivos que aquele. Um novo monumento foi encomendado pelo Coordenador do Campus, e na imaginação do artista Ray Cardoso, será um monumento com 3 varas de cana entrecortados, sustentando uma fraqueira (garrafão) de 15 litros, isto é, o maior dos antigos garrafões, e esse garrafão jorrando "pinga", para também ser implantado no Campus, como parte da História-Memória do Ciclo Canavieiro de Abaetetuba/PA. O belo verso abaixo, publicado pelo cantor e poeta Adenaldo Santos Cardoso, na página Xarão Cultural, poesia do poeta João de Jesus Paes Loureiro, foi recitada no dia da inauguração do novo Monumento ao Plantador de Cana Verde, obra de Ray Cardoso.
Adenaldo Santos Cardoso, publicou a poesia do poeta conterrâneo J. J. Paes Loureiro
CANTO ANGUSTIADO AOS PLANTADORES DE CANA
Autoria: João de Jesus Paes Loureiro.
Plantador de Cana Verde,
das terras de Abaetetuba,
por que só tu quem trabalha,
por que teu filho não estuda?
Plantador de cana verde,
das terras de Abaetetuba.
Teus braços plantam doçuras,
colhem braçadas de dor,
o sol que te cresta a pele,
doura a praia do senhor.
Teus braços colhem doçuras,
colhem braçadas de dor.
Tuas mãos acendem esperanças
de um certo verde esplendor.
É um verde mar que propagas,
um doce mar plantador.
Tuas mãos acendem esperanças
de um certo verde esplendor.
Não vês, porém, que esta cana
é cano cruel que aponta
o lucro do teu patrão
para o teu lar que não janta?
Não vês. porém, que esta cana
é cano cruel que aponta?
Acaso foste a uma escola
que teu patrão te mandasse?
Acaso teu filho estuda
na escola que não estudaste?
Acaso foste a uma escola
que teu patrão te mandasse?
Teu filho acaso não nasce
como nasce o do patrão?
Por que só o dele é doutor
e o teu não tem instrução?
Teu filho acaso não nasce
como nasce o do patrão?
Não há ninguém que nascesse
para aprender, outros não...
Teu filho merece escola
como o filho do patrão.
Não há ninguém que nascesse
para aprender, outros não...
Trabalhas luas e sóis,
vai teu patrão ao Senado
votar as leis que te fazem
viver mais escravizado.
Trabalhas luas e sóis,
vai teu patrão ao Senado.
Quantos filhos já tivestes?
Quantos deles já morreram?
Uma cruz de cana verde
foi o quanto que tiveram.
Quantos filhos já tiveste?
Quantos deles já morreram?
Quantos filhos na moenda
perderam o braço e a infância?
que plantar cana e moê-la
é seu brinquedo e folgança?
Quantos filhos na moenda
perderam o braço e a infância?
Deu-lhe o patrão outro braço?
Deu-lhe o patrão outra infância?
Em vez de matar no pólen
a sua flor de esperança?
Deu-lhe o patrão outro braço?
Deu-lhe o patrão outra infância?
Não deu porque de teu filho
só quer a mão que trabalha.
A mente que pensa e cria
envolve em metal mortalha.
Não deu porque de teu filho
só quer a mão que trabalha.
Só quer que a sua cartilha
seja da cana cortada.
Mas essa cana arrebenta
os sulcos de tua alvorada.
Só quer que a sua cartilha
seja o da cana cortada.
Que verde alvorada verde
há de brotar de tua mão,
plantador de cana verde
ao som de voz: hoje não!
Que verde alvorada verde
há de brotar de tua mão.
Teus braços farão rolar
os canaviais da injustiça.
pondo final nesta infâmia
pondo final nesta liça.
Teus braços farão rolar
os canaviais da injustiça.
Então vais viver decente
da cana que tu plantaste.
Então vais comer o açúcar
da cana que tu plantaste.
Então vais vestir a roupa
da cana que tu plantaste.
Então vais tomar remédio
da cana que tu plantaste.
Então vais jantar a carne
da cana que tu plantaste.
Então vais educar teu filho
da cana que tu plantaste.
Então vais plantar tua casa
da cana que tu plantaste.
Então vais morrer como homem
da cana que tu plantaste.
Plantador de cana verde
das terras de Abaetetuba,
a liberdade é mais doce
que a cana nova e polpuda!
Plantador de cana verde
das terras de Abaetetuba!
(Acima Poesia extraída do livro "João de Jesus Paes Loureiro, o meu irmão",
autoria de Raimundo Nonato Paes Loureiro)
Abaixo fotos, feitas por Eliomar Azevedo e Laércio Costa,
sobre a criação de Ray Cardoso no
Campus Universitário de Abaetetuba/UFPA, com
o novo “Monumento do Plantador de Cana Verde”
O novo Monumento do Plantador de Cana Verde,
do artista Ray Cardoso, no Campus Universitário de Abaetetuba,
que junto com a poesia de João de Jesus Paes Loureiro, compõem
"memória viva" da Era Canavieira de Abaetetuba e Igarapé-Miri.
Não só o monumento do Plantador de Cana Verde, como o cenário
formado, no decorrer das horas do dia e do fundo de luz e cenários,
por trás do mesmo monumento, mostram a beleza composta por
todos esses elementos e tons da Natureza.
“O Plantador de mandioca” e seu aturá
Abaixo temos o grande paneiro aqui chamado "aturá"
usado antigamente no transporte dos produtos de roçados
de Abaetetuba
Repare na presilha que o colono coloca na cabeça,
que já está devidamente presa ao grande paneiro
Repare nos pés do paneiro aturá, para sustentação
no chão. Ao lado um aturazinho
Famosa obra de alto relevo em madeira de Ray Cardoso
que mostra o colono recolhendo produtos do roçado com
o seu aturá nas costas e a mata circundante
Mais recentemente, no ano de 2017, Ray Cardoso voltou a homenagear outra cultura importante da nossa região: a produção de farinha de mandioca. Desta vez produziu uma estátua em concreto do ‘plantador de mandioca’ e a instalou na sua comunidade rural de origem, o Ypixuna, dado que Abaetetuba era grande produtora de farinha de mandioca, sendo os próprios ancestrais de Ray Cardoso produtores de farinha. A estátua do plantador de mandioca traz um colono e seu aturá nas costas. Aturá era um grande paneiro com pés e um dispositivo preso ao mesmo paneiro que era colocado na testa do produtor e o paneiro nas costas, onde os antigos colonos carregavam seus produtos, inclusive para venda na cidade e vindo a pé dessas colônias.
Ray Cardoso no rol dos Artistas Brasileiros
No ano de 2007, o Senado Brasileiro publicou o livro “Artistas Brasileiros: Novos Talentos, Esculturas”, com representações de todos os Estados do Brasil. O Pará foi representado pelo artista Ray Cardoso, com a escultura “Mitos Amazônicos: Matinta Pereira”.
ARTESANATO EM MIRITI
O boto em miriti, das lendas amazônicas
ARTESANATO, em miriti, cipós e madeira, com inúmeras peças, grande ou pequenas (vide fotos acima e amplie). Esse artesanato ganhou grande força e expressão em todo o Pará e Brasil, ao ponto de constituir um dos grandes símbolos do Círio de Nazaré, em Belém, onde, com os devidos aperfeiçoamento, esse artesanato produz peças com motivações amazônicas, paraenses, brasileiras e até da cultura contemporânea mundial. Ray Cardoso, não poderia ficar de fora desse segmento das artes e já produziu inúmeras peças dos mitos amazônicos em miriti. Miriti é polpa macia extraídas dos caules das grandes folhas do miritizeiro, que é uma grande palmeira amazônica. Vide fotos em miriti acima.
Acima estão algumas fotos da obra artística de Ray Cardoso, que estão de modo agrupado, mas nós acrescentaremos as fotos individuais de algumas obras de Ray nesta mesma postagem.
Acima falamos da experiência de Ray Cardoso nos aspectos do Ambientalismo, das Artes Plásticas, do Artesanato, do Cristianismo Engajado, do Político, das ações desenvolvidas nesses campos e do movimento pela criação de um Canal de Rádio FM para divulgação das atividades do antigo Movimento Ecológico e Cultural de Abaetetuba/MECA, hoje Rádio Conceição FM e da participação de todas essas ações junto com Ray Cardoso, Ari Lobato e muitos outros idealistas das causas ambientais, culturais e educacionais em Abaetetuba, principalmente nas décadas de 1980, 1990. Ray Cardoso continua a cuidar de seu "Sítio Radini", onde ele continua a chamar vultos locais, regionais e nacionais para plantar mudas de plantas exóticas e outras expressivas plantas da Flora Amazônica, onde ele convida o autor do Blog do Ademir Rocha para plantar uma dessas mudas no dito e conhecido "Pomar de Abaeté" e ele continua também a desenvolver suas atividades de multi-artista e a fazer sua programação radiofônica diária na Rádio Conceição FM, pela manhãzinha. E ele continua a receber convites para palestras, recebimentos de comendas, prêmios e parcerias com outros órgãos e vultos ambientais e culturais do Pará e Brasil.
Ray Cardoso na Imprensa
As ações de Ray Cardoso, especialmente nos aspectos ambiental e cultural chamaram a atenção de rádios, jornais, revistas, TVs no âmbito regional e nacional e agora no âmbito internacional, onde esteve recentemente nos Estados Unidos da América, convidado que foi pela sua grande bagagem ambiental e cultural. Abaixo publicamos algumas fotos com essas atividades de Ray Cardoso e cópias de revistas com matéria de suas atividades.
As Irmãs Xaverianas, pelo seu grande trabalho no aspecto da saúde, desde a década de 1960 e até os dias atuais, onde contribuíram na expressiva queda da mortalidade infantil em Abaetetuba, como da assistência e educação nutricional às crianças e mães pobres da região da Diocese de Abaetetuba, como pela grande atuação pastoral em Abaetetuba e região, foram convidadas a imortalizar esses grandes serviços com o plantio de mudas no "Sítio Radini".
Muitos religiosos, padres, freiras, bispos já estiveram plantando
mudas de árvores frutíferas no "Pomar de Abaeté"
Acima a Irmã Dora plantando sua muda de planta frutífera da Amazônia
Abaixo a saudosa Irmã Eliza e a Irmã Antonieta, plantando uma muda
de planta frutífera da Amazônia
Reportagem em revista regional sobre o trabalho ambientalista de Ray Cardoso
Tradução em português da reportagem acima sobre
o multiartista Rai Cardoso
No ano de 2015, a Revista “Amazônia Viva”, publicou uma matéria destacando o “Sítio Radini” e a importância da iniciativa de Ray Cardoso para a preservação ambiental da região. No mesmo ano veio um reconhecimento nacional por meio da divulgação do sítio no site “G1” e um reconhecimento internacional na Revista dos Focolares “LivingCity”, nos EUA, que destacava os nomes de RayCardoso e sua esposa Edilena e a proposta de envolver as famílias locais no chamado “Projeto Amazônia”, que também visa a proteção da biodiversidade amazônica. Vide fotos abaixo.
Vide nomes de algumas plantas frutíferas da Amazônia
Grandes nomes regionais e nacionais que deixaram suas obras imortalizadas
com plantios de mudas de plantas frutíferas amazônicas.
Frutas e plantas exóticas já devidamente desenvolvidas e frutificadas
no "Pomar de Abaeté".
Nas fotos acima matéria com Ray Cardoso sobre suas atividades ambientais e culturais publicada em revista dos Estados Unidos.
Blog do Ademir Rocha, em 22/10/2016
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